A halitose, também conhecida como Mau Hálito, é o odor desagradável proveniente da má higiene oral, algumas doenças e condições sistêmicas como a diabetes, por exemplo. Sua principal causa é a saburra lingual, uma película ou placa branca ou amarelada que se deposita sobre os 2/3 posteriores da língua e que é composta por restos de descamação da mucosa da gengiva e bochechas e por bactérias que produzem gases como o sulfeto de hidrogênio.

Estudos apontam que 30% da população tem tendências a ter essa condição que se manifesta tanto por conta da higiene oral deficiente, com presença de saburra, gengivite e/ou periodontite, quanto por jejum prolongado, hipoglicemia e pratica de exercícios sem alimentação previa, que causam a produção de acetona no corpo e que é liberada no ar expirado, gerando um cheiro desagradável.

A diminuição da saliva é um outro fator importante no aparecimento da halitose, uma vez em que nela estão presentes agentes importantes no controle da flora bacteriana da nossa cavidade bucal.

As consequências da halitose vão desde a alteração do paladar até a mudança comportamental, de pensamentos e sentimentos, retraimento social, profissional e afetivo.

A halitose tem tratamento e é guiado pela realização de exames, uso de produtos adequados e específicos e técnica correta de higienização de língua, devendo ser feito por um profissional dentista capacitado a orientar o paciente tanto em relação a sua higiene oral, quanto a oferecer as tecnologias necessárias, como a laserterapia, para resolução de sua condição.

O tratamento da halitose bucal vai muito além do controle dos fatores causadores da condição, inclui a retomada da confiança e melhor qualidade de vida do paciente.

 

Dra. Fernanda Garcia

Certificada no Curso de Halitose Halitus, 2016;

Membro Oral Health Laser Care.